Sobre o Blog - Veritas et Cor Mysterii

Aqui são publicadas poemas do Escritor e Poeta Ricardo Oliveira

sábado, 24 de fevereiro de 2024

ASAS DE MINHA ALMA

 


Indubitavelmente que teu perfume de floral,

São sintomas de amor dos quais eu queria,

Sentir a cada passo meu dado, e tocaria,

Nos seus momentos de máxima pureza que tens.


Ativando uma fagulha de sentimentos,

Que seja a eternidade que se apressa,

Para nos dar as novidades do paraíso,

Dos quais sou aquele que sempre se entrega.


Nem amanheceu, e eu já me entorpeci de ti!

Desejando os minutos, estar perto de teus olhos,

E dentro, do essencial com que teu coração conserva,

Numa infinita e imaculada força que teu nome traz.


Que tenhas em mim, a doçura dos lábios,

O vento suave das asas de minha alma,

Quando abrigo nelas as tuas suntuosas lágrimas,

Vertentes dos templos antigos, cuja vontade é-me fatal,

Quanto ao seu amor que necessito, e a transbordante água,

No qual o meu próprio corpo guarda, somente para dar-te a boca.

E na cama, quando estás com uma súbita sede, e em meu peito,

Adormecesses, num instante que eu, desfalecido, morria. 


Vejo-te, mesmo despertado,

O quão imponente és sentada,

Ao cruzar-te as pernas e,

Com tuas mãos, teus cabelos,

Ia-te enrolando de leve em dosagem.


Você é o que é! Eu sou o que sou!

O que quer que eu mude

Em nada, desejo que desveles em teu rosto,

Sob circunstâncias nenhuma, em tua beleza,

Na intenção de estares como estás agora.


São essas palavras dos quais,

Poderias deleitar-se em meio aos lençóis,

Quando chega o anoitecer brevemente,

E com eles, a linguagem sonora,

Do silêncio da música interior,

Visto que isso, também me devora,

Contudo, se perco-me pela insanidade,

Encontro-me com juízo de tua complacência.



RICARDO OLIVEIRA - 23/02/2024.

 Poema n.3.047/ n.18 de 2024.


sábado, 17 de fevereiro de 2024

PRAZER ABSOLUTO

 


Que esta dúvida no olhar,

Não mude em nada o seu costume,

E que logo pela manhã, eu possa, sim,

Ter-te de longe, além das estrelas que há.


Ir ao encontro do desconhecido!

E dá de frente com a loucura da verdade.

Nem sei ao certo, quem realmente sou,

Muito menos, se é em você, a tal essência,

Que eu ando tanto a procurar.


Quanto mais nego, acabo por saber,

Que o privilégio de te querer,

É de suma, a força que tanto me faz,

Vir subitamente a ansiar-te sem temer.


E nesse oculto velado,

Ferindo-me a alma que repousa,

E que tanto, sozinha está acostumada,

 Fugir das intempéries da última noite,

Deparando-se as portas fechadas.


Esta que está fora de meu alcance,

Cuja visão, não a vejo por um instante,

Mas sei que está lá, para abrir,

Caso me ajudes, a definitivamente adentrar.


Amor de todas as ocasiões,

Perco-me de fato, em suas emoções e,

Após a tortura imediata de meu ser,

Vejo-te como a poesia perfeita, nunca contestada.


Permita-me dar-te a rosa branca,

Sinal das contemplações e lembranças,

Até que eu seja banhado, pela cascata sagrada, e,

Minha vida esteja, literalmente, em tuas mãos.


Estaremos, talvez, em alguma parte,

Que seja misteriosa e encoberta a nós,

Entorpecidos das endorfinas que exalamos,

Como perfumarias de todos os aromas que temos,

Indispensáveis um para o outro, quanto às linguagens vivas,

Metafóricas e filosóficas de uma razão que não teremos,

Encurtando as distâncias, por entre os nossos devaneios,

Criando e Recriando os cenários, num só prazer absoluto.



RICARDO OLIVEIRA - 16/02/2024.

Poema n.3.045/ n.16 de 2024.


terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

OLHAR MATREIRO - NO MEU CANAL

 


OLHAR MATREIRO

 


Digo que vens como uma força,

A luz plena que me faz pensar!

Uma certeza que me devora,

Quando não tenho com que sonhar.


Muitas vezes eu me engano,

Procurando em ti, o abrigo,

Mas, não consigo encontrar,

Por que, então, será?


Sois a manifestação de tudo o que é simbólico,

Deixando-me desconfortável a qualquer hora,

Sem limite, e querendo para sempre teu rosto tocar,

Numa constância, a qual não aspiro nem lembrar.


De onde vem esse tempo da verdade,

Onde o olhar matreiro, vem pra mim despertar?

Sou como um espírito, que em tua carne,

Que de antemão, vem se fazer e consagrar.


Como uma fúria tão violenta,

Diante de ti, indefensável, passo a estar.

Entre desejos e vontades,

Vai amanhecer, e sei que não poderás ficar.


Queria, pois, tomar posse de quem és,

Numa voracidade, tão intensa que,

Romanticamente, necessito expressivamente,

O prazer absoluto de contra meu corpo te puxar,

E de teus lábios, o sabor provar, e num instante, te amar!


Por entre os mundos teus,

É atrás dos montes que nasces,

Já que ao adentrar-te, posso ver a mim,

Como seu amante, um personagem.


Ao qual, sentados nas campinas,

Estamos a contemplar os mares e,

Bebendo um vinho chardonnay,

Encorpados e com textura cremosa,

Ficaríamos sensíveis ao encararmos,

Na leitura, a qual nos aproxima,

Mediante ao nosso ofegar,

Mesmo que seja tão longe,

A nossa razão filosófica de se conjurar.



RICARDO OLIVEIRA - 12/02/2024.

Poema n.3.044/ n.15 de 2024.