Sobre o Blog - Veritas et Cor Mysterii

Aqui são publicadas poemas do Escritor e Poeta Ricardo Oliveira

domingo, 28 de abril de 2024

VENDAVAL DE ILUSÕES

 


Devo arranjar um jeito de enganar a paixão,

Sentindo aos poucos o seu toque de adeus.

Não mais desejar o manifestar do seu olhar,

Queimando todo o meu ser e o seu espírito.


Este pedaço de mim!

Que tanto queria te dar.

Fica querendo se afastar,

E dou meia-volta, vendo-te me provocar.


Tá difícil vir a te esquecer!

Clarificar o que já sei por mim mesmo:

Que uma noite não é nada,

Muito menos os sonhos que de ti, desconheço.


Vou fingir até que não existes,

Onde os teus segredos encobertos vão?

Mas que as vontades opostas são assim,

Um vendaval de ilusões sem ter o fim.


Sua voz ainda é uma poesia!

E tu és a mulher para toda vida.

Porém, minha cabeça se abandona sem razão,

Longe demais do meu intenso coração.


Na última hora, eu quero lembrar,

Que seu batom, é a pureza que há!

Encontrei em você, inspiração para escrever,

Contudo, é inevitável desligar-me para sorrir.


Se pensar do meu medo de errar,

Saberei que sou apenas um menino a amar!

Quem não é viável tanto quanto entendo ser.

Acredito que fugir de nós, é sem dúvida,

A mentira mais cabível de se esconder.


Vai! E segue o mundo que te aguarda.

Vai! E não deixe teus passos na estrada.

Vai! Pois eu não tenciono te envolver,

Diretamente aos teus romances e em teu calor,

Quando numa fração de segundo atraído fiquei,

 No qual, toda simbologia do meu corpo,

Foi os destinos interligados a se desconectarem,

Por contradições por trás do meu rosto.



RICARDO OLIVEIRA - 12/04/2024.

Poema n.3.064/ n.35 de 2024.


sábado, 27 de abril de 2024

DAIANE


Quantas verdades tens em teu ser,

Que abriga a alma de luz que me faz,

Para sempre a vir a incandescer,

Numa proporção imensurável de se ver.


O tempo fez com que lutasse,

E vencesse tudo com ternura!

Desbravaste rios e tantos mares,

E caminhaste pelo cume das montanhas.


A doçura que carregas em ti,

Manifesta a divindade de seu nome.

Daiane, é sinônimo de luminosidade,

Atraindo todos ao seu redor como as estrelas.


Estas que banham a noite,

E também me faz sorrir!

Histórias que se cruzam,

Vejo-te descrita aqui.


Por isso, esta poética fala,

E vem rompendo os sonhos na alvorada.

Uma pedra que se lapida e transcende,

Quando ofereces-me a paz do seu consciente


Transborda-me minha taça,

Do vinho mais eterno que possa existir.

Com elementos terapêuticos, vens,

Reabilitando condições físicas que precisam,

Para que o ser humano volte a sorrir.


Tuas mãos devem ter sido criadas,

Pelo alto escalão dos arcanjos!

E mesmo eu não as compreendendo,

A essência tua já me fala ao ouvido,

O que meus olhos ainda não enxergam.


Deslumbras infinitamente,

O encantamento, no qual a magia,

Às vezes, não consegue de certa maneira,

  Se conectar com a natureza ao seu redor.

Então, transmites mensagens celestiais,

Sendo-as desveladas pelos sentidos,

Quando tenho razões para ortografar seus sinais. 



RICARDO OLIVEIRA - 19/04/2024.

Poema n.3.066/ n.37 de 2024.


sábado, 20 de abril de 2024

LETRAS DE SANGUE

 


Que o meu amor te leve onde tens segredos,

E neles coloque todos os teus prazeres

Sendo eu o teu maior devaneio interrupto,

Quando sei que admirável é o sagrado de teu templo.


Não quero a mudez do teu sorriso,

Quanto ao querer e ao desejar!

Sois aquela que puxa-me para a luminosidade,

Enquanto me perco, descendo as escadarias da escuridão.


E numa noite como esta,

Que eu esteja sempre em tua mente!

Como uma utopia que leva-me até você,

Se inteirando no teu essencial a oferecer.


Irresistivelmente, és a deusa de minha alma,

E a inspiração para que minha existência esteja em paz.

E colocarias, de antemão, em minha boca, com um só toque,

Uma verdade dita por ti, e um beijo longo e seu.


Queria desfrutar mais uma vez,

Dos olhos doces que me conjuras!

Dos cabelos molhados que ainda não vi,

E o encanto do teu serenar, invadindo meu corpo,

Agora, tão distante, quanto um verso que não escrevi.


E as letras de sangue,

Com que tenho tentado,

A todo custo a deixá-las sem definir,

Para que venhas segurar o meu cálice,

Quando as gotas do papel vier a cair.


Imaculada sois, será?

Uma liberdade preservada no tempo?

A fábula não contada dos antepassados?

Ou a mulher que somente vem a sorrir!


Eis o nascer de um sol!

Eis a noite suspicaz!

E eu atraído por um jeito inexplicável,

Que lanças para dentro do meu ocultismo.

Permaneces intacta desde o instante!

Com que teus lábios, aos meus, me dissipa,

Constantemente, transpassando o que já não possuo,

A mensagem inesperada, que dirias para mim.



RICARDO OLIVEIRA - 05/04/2024.

 Poema n.3.062/ n.33 de 2024.