Sobre o Blog - Veritas et Cor Mysterii

Aqui são publicadas poemas do Escritor e Poeta Ricardo Oliveira

sábado, 11 de maio de 2024

RITUAIS E SIMBOLISMOS

 


Noites tão mal dormidas, inacreditável!

Falas ditas, e nem tanto pensadas.

Mistério escondido, nada revelado!

Sonho contido, foges para longe,

Como as luzes que diversas vezes se apagaram.

Estás dentro de mim, e do mesmo jeito, fora!

Inevitavelmente, não posso te negar,

Mas és envolvente, contudo, não posso te esperar,

Pois nunca serei perfeito, isso, podes acreditar.


És um dos poemas mais embelezados, já concebido,

No qual meu espírito vem e se extravasa,

No interior seu, que desejo que seja meu abrigo,

Mas, o que há comigo? Qual é a lógica disso?


O vinho é por delicadeza a arte humana,

Entretanto, sois a donzela, cuja face se oculta!

Quanto mais distante eu te ver, mas existirá vida,

E jamais sentir o ar, entrar nos territórios da melancolia.


Lembro-te sem querer, e parece que estou,

A contemplar-te por viver, em rituais e simbolismos.

Tenho tantos segredos que guardo, a minha verdadeira face!

Os lugares obscuros que caminho sem protagonismo,

Por entre espasmos fingidos, numa fúria que me alimenta.


Na proporção que os olhos almejam,

Encontrar uma David que se encaixe,

Ou que apenas, não se disfarce, transpassando-me,

Com o seu instante, onde teu respirar, é-me,

Agora, um chamamento para ser o protetor,

Quando queres ajuda, contudo, não pedes.


Da mulher épica,

Ecoa vontades divididas!

O espelhar nas fontes cristalinas,

Afogando-me intensamente em seu lume.


Nem notas o quanto me aprisionas!

Jogando-me num silogismo aplicado,

Predeterminados, pela sua análise,

 Talvez, antes de vir a me conhecer,

Depois da primeira e única vez.



RICARDO OLIVEIRA

Poema n.3.070/ n.41 de 2024.

sábado, 4 de maio de 2024

O REPOUSO EM SUA ESSÊNCIA

 


Sois uma poesia que não se ausenta,

Os traços poéticos que me despertou!

Quando o coração renega o que quer,

E eu simplesmente digo: - Não estou!


Páginas hipotéticas,

Tendo-a as palavras suas,

Em constante efervescência,

Porém, todas elas para mim, inalcançáveis.


O repouso em sua essência,

É-me a vontade de ver a obra em carne,

Mas que somente será assim

Ao encontrar o elo verdadeiro.


Eu sou como um abrigo das almas,

Um guardião dos estrofes musicais,

Do tempo e do universo do querer,

Inundado daquilo que realmente não posso ter.


Vens a ser a alegoria das noites em claros,

Das flamas que nunca se apagam, mas,

Que mediante ao sorriso que vejo em ti mesma,

Venho a ser arremessado, num certo cume de uma montanha,

Para poder expressar de longe, o meu doce encanto,

E o amargor da desordem de toda a magia, a qual lanças.


Não há nada sem teus olhos, que faça com que eu contemple a paz,

Sem o teu instinto próprio, e confesso que,

Os meus devaneios são bem reais, desde o momento único,

No qual a tua face distorcida, se mostrou plena, em meu espelho.


Quanto às perfumarias sentidas

Das amantes da lua cheia a suspirar!

E das sensuais e lendárias vampiras das tumbas,

Conservo em meu infinito transbordar,

As dores dos pecados amaldiçoados,

Que chega a revelar o meu destino dado:

A DESCENDÊNCIA IMPREGNADA DOS LEVITAS


Então, afasta-se o quanto antes,

Pois a sua terminologia é um vale a andar!

E que não estou tão disposto a aceitar, desbravar,

Por um preço alto, o sinal da luxúria, vir a manipular-me.



RICARDO OLIVEIRA - 26/04/2024.

 Poema n.3.068/ n.39 de 2024.


domingo, 28 de abril de 2024

VENDAVAL DE ILUSÕES

 


Devo arranjar um jeito de enganar a paixão,

Sentindo aos poucos o seu toque de adeus.

Não mais desejar o manifestar do seu olhar,

Queimando todo o meu ser e o seu espírito.


Este pedaço de mim!

Que tanto queria te dar.

Fica querendo se afastar,

E dou meia-volta, vendo-te me provocar.


Tá difícil vir a te esquecer!

Clarificar o que já sei por mim mesmo:

Que uma noite não é nada,

Muito menos os sonhos que de ti, desconheço.


Vou fingir até que não existes,

Onde os teus segredos encobertos vão?

Mas que as vontades opostas são assim,

Um vendaval de ilusões sem ter o fim.


Sua voz ainda é uma poesia!

E tu és a mulher para toda vida.

Porém, minha cabeça se abandona sem razão,

Longe demais do meu intenso coração.


Na última hora, eu quero lembrar,

Que seu batom, é a pureza que há!

Encontrei em você, inspiração para escrever,

Contudo, é inevitável desligar-me para sorrir.


Se pensar do meu medo de errar,

Saberei que sou apenas um menino a amar!

Quem não é viável tanto quanto entendo ser.

Acredito que fugir de nós, é sem dúvida,

A mentira mais cabível de se esconder.


Vai! E segue o mundo que te aguarda.

Vai! E não deixe teus passos na estrada.

Vai! Pois eu não tenciono te envolver,

Diretamente aos teus romances e em teu calor,

Quando numa fração de segundo atraído fiquei,

 No qual, toda simbologia do meu corpo,

Foi os destinos interligados a se desconectarem,

Por contradições por trás do meu rosto.



RICARDO OLIVEIRA - 12/04/2024.

Poema n.3.064/ n.35 de 2024.